terça-feira, 28 de outubro de 2008

Ovulação, Fecundação, Migração e Nidação Ovular.

A condição de prenhez é precedida por fenônemos representados por: espermatogênese; ovogênese; ciclo mênstruo-endometrial; inseminação; capacitação, migração e reação acrossômica do espermatozóide; ovulação; captação ovular e fecundação; migração e nidação ovular.

ESPERMATOGÊNESE

As espermatogônias presentes nos túbulos seminíferos dos testículos aumentam em número durante a puberdade, por divisões mitóticas, crescem e modificam-se gradualmente, transformando-se em espermatócitos primários, secundários e espermátides. Por processo de diferenciação (espermiogênese), transformando-se em espermatózoides maduros, processo esse que dura cerca de duas a três semanas, as espermatogônias, células diplóides 46XY, por divisão transformam-se em espermatócitos secundários, células haplóides 23X ou 23Y.




O espermatozóide maduro, tambem chamada gameta masculino ou células germinativa masculina, consta de três partes fundamentais: a cabeça, peça intermediária e a cauda. Apresenta pequenos vacúolos, principalmente na sua metade anterior, e recobrindo a extremidade, encontra-se a peça denominada Acrossomo, envolvida por duas zonas: Externa e Interna, apresenta várias enzimas, cuja liberação favorece liberação do espermatozóide no óvulo através da zona pelúcida (reação acrossômica). A região intermediária, qual está separada da cabeça por pequena área de estragulamento, (colo), situa-se entre a cabeça e a cauda, sendo este responsável pela mobilidade do espermatozóide, o que garante sua progressão no meio do canal cervicouterino, direcionado a trompa atingindo o óvulo.

OVOGÊNESE

Pela ovogênese, as ovogônias transformam-se progressivamente em ovócitos primários. Seu número não aumenta após o nascimento contrapondo o fenônemo ocorrido com os espermatócitos primários, cuja produção será contínua após a puberdade.




Os ovócitos primários ficam latentes nos ovários até a puberdade, a médida que amadurecem , aumentam de volume e serão envolvidos por uma membrana, a zona pelúcida. Pouco antes da ovulação o ovócito primário completa sua primeira divisão de maturação. 1º corpúsculo polar associa-se a liberação de pequena vesícula citoplasmática. A proxima divisão mitótica, que dará lugar a formação do 2º corpusculo polar. O óvulo maduro é célula volumosa, visível a olho nu, e encontra-se envolvido pela zona pelúcida e por uma camada de células foliculares, chamada corona radiata.




BASES ENTRE ÓVULO & ESPERMATOZÓIDE

Existem diferença entre espermatozóide e óvulos sob vários aspectos, sugeridas a suas futuras funções reprodutivas. Sendo o óvulo imóvel e de grande massa, enquanto o espermatozóide é microscópico e possui grande mobilidade. Na estrutua do óvulo, o citoplasma é abundante e encerra grânulos de vitelo, incubido pela nutrição, durante os primeiros dias do desenvolvimento ovular. Enquanto no espermatozóide, o citoplasma é escasso. Tendo em vista a constituição cromossômica sexual, há dois tipos de espermatozóides normais: sendo que ambos apresentam 22 autossomos, porém em um deles haverá de ter um heterocromossomo X, enquanto o outro terá um heterocromossomo Y. No óvulo normal existem 22 autossomo, mas apenas um heterocromossomo X. Seguido a fusão do espermatozóide com o óvulo, resultarão dois tipos de ovos ou zigotos.




Dos óvulos fecundados por espermatozóides 22+X resultarão em conceptos femininos, e os fecundados por espermatozóides 22+Y conceptos masculinos. Sendo que cabe ao espermatozóide determinar o sexo do futuro concepto.








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